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MECÂNICA GERAL
Carburação 2T e 4T
Motor liga e para ao desafogar e desacelerar
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<blockquote data-quote="SBP" data-source="post: 13256" data-attributes="member: 2949"><p>Boa noite Manuel,</p><p>da mesma forma que podemos padronizar o ajuste do parafuso metálico (o da vazão do gicleur da lenta), contando as voltas desrosqueadas após ele ter tocado o fundo, também podemos padronizar o ajuste do parafuso plástico.</p><p>Para isso, vá rosqueando ele até que toque o metal que está no eixo da borboleta (a partir desse ponto ele estará abrindo pouco a pouco a borboleta, conforme vai rosqueando). Sugiro que conte as voltas rosqueadas após o toque (depois que chegar ao ajuste ideal, é só registrar e não precisará mais ficar procurando esse ponto de ajuste). Dessa forma pode fazer qualquer procedimento com o carburador e voltar ao seu "ajuste padrão" com facilidade.</p><p>Vamos voltar ao problema. Seu caso agora está interessante, temos bons dados.</p><p>O nível de combustível na cuba também altera a mistura. Infelizmente nosso carburador não possui ajuste desse nível (não que eu saiba).</p><p>Quando o nível está mais baixo a condição será mais pobre, e se obteve melhores resultados assim pode ser que estamos diante de uma condição rica (muito combustível ou pouco ar).</p><p>Vamos prosseguir com os testes. O objetivo disso é descobrir em qual lado estamos (rico/pobre). Para auxiliar, me diga qual a altitude do local, e também o clima (temperatura e umidade).</p><p>Se um teste como o do afogador (que <u>acionado</u> enriquece a mistura) te dá melhores resultados, pode estar pobre. Isso seria mais provável se a cidade for seca, fria e de baixa altitude, bem como se houver alguma obstrução nos circuitos de combustível ou mesmo se houver alguma entrada de ar extra (já ocorreu comigo também, ao lado do parafuso da mistura da lenta, outro círculo dourado). Além disso devido ao alto teor de etanol da gasolina é mais fácil partir para o lado pobre, pois naturalmente precisa de mais combustível em relação à gasolina pura.</p><p>Vamos ao teste oposto, para ver se na verdade não estamos com mistura muito rica (o que seria provável em altitudes elevadas, cidades úmidas e quentes, obstruções no fluxo de ar como filtro sujo e afogador acionado, obstruções na exaustão, etc). Para fazer o oposto do que seria o acionamento do afogador, um bom teste rápido seria a remoção do filtro de ar (lembre-se que um motor nunca deve funcionar sem o filtro de ar, mas para um teste rápido em ambiente limpo tudo bem). Se o aumento do fluxo de ar e conseqüente empobrecimento da mistura te trouxer melhores resultados, provavelmente está com mistura muito rica. Lembrando mais uma vez que o teste não deve ser prolongado e nem em ambiente com poeira.</p><p>Outro dado importante é que a mistura pode estar com diferentes problemas para diferentes aberturas de borboletas (ou seja, pode estar com a lenta muito rica e pobre em grandes aberturas, ou vice-versa, ou ambos "do mesmo lado").</p><p>Outra coisa importante: todos esses ajustes de mistura/carburação devem ser feitos com o motor aquecido (em temperatura normal de operação), senão nunca conseguirá padronizar o ajuste pois conforme aquece o motor precisa de uma condição mais pobre do que frio (é justamente pra isso que serve o afogador, para enriquecer temporariamente enquanto dá a partida e aquece).</p><p>Passados os testes, se descobrir em qual lado está e for para os ajustes, sugiro que deixe o parafuso da borboleta um pouco acelerado e vá fuçando no parafuso da mistura da lenta, até conseguir um funcionamento (porém com a lenta acelerada).</p><p>Agora é hora de revezar entre os parafusos (vai ir diminuindo a abertura da borboleta e acertando a mistura). Desacelere mais um pouco sem deixar morrer e acerte novamente a mistura para o ponto mais acelerado possível. Repita isso até que consiga uma lenta em que não é possível aumentar a rotação com o parafuso da mistura. Enfim, tente deixar a lenta o mínimo acelerada possível, porém estável, que não morra ao arrancar, ou seja, que não falte combustível até entregar para o principal. Veja se isso fica por volta das 2,5 voltas do parafuso metálico. Se sim, ótimo, deve estar correto e agora é só ajuste fino.</p><p>O ajuste fino ideal é feito com leitura de velas. Vamos deixar isso para uma etapa posterior, após acertar o básico.</p><p>O mais difícil desse nosso carburador é que são poucos pontos de ajuste e ele muito desajustado não permite mesmo o funcionamento.</p><p>Boa sorte!</p></blockquote><p></p>
[QUOTE="SBP, post: 13256, member: 2949"] Boa noite Manuel, da mesma forma que podemos padronizar o ajuste do parafuso metálico (o da vazão do gicleur da lenta), contando as voltas desrosqueadas após ele ter tocado o fundo, também podemos padronizar o ajuste do parafuso plástico. Para isso, vá rosqueando ele até que toque o metal que está no eixo da borboleta (a partir desse ponto ele estará abrindo pouco a pouco a borboleta, conforme vai rosqueando). Sugiro que conte as voltas rosqueadas após o toque (depois que chegar ao ajuste ideal, é só registrar e não precisará mais ficar procurando esse ponto de ajuste). Dessa forma pode fazer qualquer procedimento com o carburador e voltar ao seu "ajuste padrão" com facilidade. Vamos voltar ao problema. Seu caso agora está interessante, temos bons dados. O nível de combustível na cuba também altera a mistura. Infelizmente nosso carburador não possui ajuste desse nível (não que eu saiba). Quando o nível está mais baixo a condição será mais pobre, e se obteve melhores resultados assim pode ser que estamos diante de uma condição rica (muito combustível ou pouco ar). Vamos prosseguir com os testes. O objetivo disso é descobrir em qual lado estamos (rico/pobre). Para auxiliar, me diga qual a altitude do local, e também o clima (temperatura e umidade). Se um teste como o do afogador (que [U]acionado[/U] enriquece a mistura) te dá melhores resultados, pode estar pobre. Isso seria mais provável se a cidade for seca, fria e de baixa altitude, bem como se houver alguma obstrução nos circuitos de combustível ou mesmo se houver alguma entrada de ar extra (já ocorreu comigo também, ao lado do parafuso da mistura da lenta, outro círculo dourado). Além disso devido ao alto teor de etanol da gasolina é mais fácil partir para o lado pobre, pois naturalmente precisa de mais combustível em relação à gasolina pura. Vamos ao teste oposto, para ver se na verdade não estamos com mistura muito rica (o que seria provável em altitudes elevadas, cidades úmidas e quentes, obstruções no fluxo de ar como filtro sujo e afogador acionado, obstruções na exaustão, etc). Para fazer o oposto do que seria o acionamento do afogador, um bom teste rápido seria a remoção do filtro de ar (lembre-se que um motor nunca deve funcionar sem o filtro de ar, mas para um teste rápido em ambiente limpo tudo bem). Se o aumento do fluxo de ar e conseqüente empobrecimento da mistura te trouxer melhores resultados, provavelmente está com mistura muito rica. Lembrando mais uma vez que o teste não deve ser prolongado e nem em ambiente com poeira. Outro dado importante é que a mistura pode estar com diferentes problemas para diferentes aberturas de borboletas (ou seja, pode estar com a lenta muito rica e pobre em grandes aberturas, ou vice-versa, ou ambos "do mesmo lado"). Outra coisa importante: todos esses ajustes de mistura/carburação devem ser feitos com o motor aquecido (em temperatura normal de operação), senão nunca conseguirá padronizar o ajuste pois conforme aquece o motor precisa de uma condição mais pobre do que frio (é justamente pra isso que serve o afogador, para enriquecer temporariamente enquanto dá a partida e aquece). Passados os testes, se descobrir em qual lado está e for para os ajustes, sugiro que deixe o parafuso da borboleta um pouco acelerado e vá fuçando no parafuso da mistura da lenta, até conseguir um funcionamento (porém com a lenta acelerada). Agora é hora de revezar entre os parafusos (vai ir diminuindo a abertura da borboleta e acertando a mistura). Desacelere mais um pouco sem deixar morrer e acerte novamente a mistura para o ponto mais acelerado possível. Repita isso até que consiga uma lenta em que não é possível aumentar a rotação com o parafuso da mistura. Enfim, tente deixar a lenta o mínimo acelerada possível, porém estável, que não morra ao arrancar, ou seja, que não falte combustível até entregar para o principal. Veja se isso fica por volta das 2,5 voltas do parafuso metálico. Se sim, ótimo, deve estar correto e agora é só ajuste fino. O ajuste fino ideal é feito com leitura de velas. Vamos deixar isso para uma etapa posterior, após acertar o básico. O mais difícil desse nosso carburador é que são poucos pontos de ajuste e ele muito desajustado não permite mesmo o funcionamento. Boa sorte! [/QUOTE]
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